Com suas séries muito bem definidas e estilos para todos os gostos como a elegante Portofino, a veloz Ingenieur, a Aquatimer, pensada para os amantes de mergulho, e é claro, a tão renomada série Mark, pensada para aqueles que adoram a aviação. Mas para a surpresa daqueles que pensam que em time que está ganhando não se mexe, a fabricante resolveu revolucionar, desde o surgimento, o seu modo de produção. Em 1868, Florentino Ariosto Jones, fundador da IWC, se mudou para Boston nos EUA, para agregar à arte relojoeira suíça também um pouco do modo de produção americano, totalmente industrializado. Isto permitiu um maior controle e divisão da etapas de fabricação, tornando o processo claro até aos olhos de visitantes, que costumam frequentar em peso a sede para acompanhar o processo desde o trabalho com a barra de metal bruta, até ao relógio finalizado.
Este tipo de visita pode não parecer algo relevante ao negócio da IWC, mas segundo o diretor de criação Christian Knoop, isto aproxima o público dos relojoeiros, e é esta a intenção da marca. Além disso, operando desta forma fica muito mais fácil controlar e alterar processos sem que se tenha perda ou confusões, já que cada etapa ocorre de maneira independente. O fluxo de produção segue uma sequência muito clara, e acontece de maneira a 'contar uma história enquanto se produz'. Para a IWC, é extremamente importante proporcionar boas condições de trabalho, ao mesmo tempo em que se cria uma experiência única a todos os visitantes, transmitindo o espírito da marca. A sequência de testes realizados após a produção de cada modelo também comprova que a tentativa de trazer o modo de produção americano para a alta relojoaria suíça não apenas funcionou muito bem, como também consolidou uma das marcas de maior renome do mercado. Tudo isso possibilitou que hoje a marca vendesse muito além do renome e da tradição de um relógio suíço, mas também a experiência de se possuir um legítimo IWC.