Certamente, você já ouviu falar na Rolex, ou até já esteve em contato com algum relógio dessa marca reconhecida mundialmente.
A marca é pioneira em várias inovações, como o primeiro relógio de pulso impermeável e o primeiro mecanismo de corda automática com rotor Perpetual, e seus produtos foram testados com sucesso em situações extremas, mantendo seu excelente desempenho.
No entanto, a excelência e o legado da Rolex não se resume apenas à relojoaria. Neste artigo, você terá acesso a outro lado da marca.
Acompanhe-nos nesta leitura!
A jornada da Rolex se iniciou em 1905, quando Hans Wilsdorf fundou, em Londres, uma empresa especializada na distribuição de relógios.
O empresário já sabia que o uso do relógio no pulso era algo promissor, mas sua visão ia além: ele sabia que, com ajustes de precisão, esses acessórios poderiam se tornar elegantes e, sobretudo, eficientes e precisos.
Para conquistar o público, Wilsdorf equipou seus relógios com mecanismos pequenos e altamente precisos, oriundos da Suíça.
No início, a marca se dedicou à qualidade dos mecanismos, e seus esforços obtiveram sucesso: em 1910, o Official Watch Rating Centre de Bienne concedia, pela primeira vez, um certificado oficial suíço a um relógio de pulso.
Já em 1914, o Kew Observatory de Londres atribuiu ao relógio de pulso Rolex um certificado de precisão classe “A”, classificação que até então apenas os cronômetros da marinha haviam alcançado.
Diante de todo esse reconhecimento, os relógios Rolex tornaram-se sinônimos de precisão e excelência.
Vale lembrar que, à época, os relógios eram feitos para se fixar à roupa ou guardados no bolso. As poucas experiências até então desenvolvidas com relógios de pulso levavam a crer que estes se reduziriam a jóias femininas, sendo praticamente impensável que se tornariam um acessório masculino.
A expansão do acessório aconteceu, em grande parte, porque Wilsdorf não deu ouvidos às limitações e convenções da época.
Grande parte dos fatos mais notáveis do universo da relojoaria partiram da Rolex:
1926 - O primeiro relógio impermeável: nascia o Oyster, o primeiro relógio de pulso impermeável e resistente à ação da poeira, contando com a proteção otimizada dos mecanismos em uma caixa hermeticamente fechada.
1927 - A travessia do Canal da Mancha: esse evento veio para provar a eficiência do Rolex Oyster, que continuou funcionando perfeitamente após ficar por 10 horas no pulso da nadadora inglesa Mercedes Gleitze, durante sua travessia no Canal da Mancha.
1931 - Mecanismo Perpetual: nesse ano, foi criada e registrada a patente do primeiro mecanismo de corda automática do mundo pela Rolex, utilizado até hoje.
1933 - Voo sobre o Everest: na primeira expedição a sobrevoar o Everest, todos os tripulantes estavam utilizando o Rolex Oyster e notaram que o desempenho dos relógios não se alterou, mesmo nas condições extremas da viagem.
1935 - Um laboratório vivo: nesse momento, a Rolex explorou diversas áreas para aperfeiçoar o desempenho do Oyster, seja nos esportes, na aviação e no automobilismo.
1945 - O primeiro Datejust: nesse ano, nasceu o Datejust, o primeiro relógio de pulso de corda automática a indicar a data em uma abertura no mostrador.
Na liderança da Rolex, porém, não havia apenas um homem visionário e pioneiro.
Wilsdorf também prezava muito por valores como o altruísmo e sabia que, assim como o seu produto, suas ideias também poderiam ecoar pelo mundo.
Ao perseguir a excelência na relojoaria, ele descobriu que abrir novas possibilidades à humanidade.
Além do admirável trabalho que serviu de base para o sucesso da empresa, o legado de Wilsdorf reside em mostrar que as fronteiras do possível podem ser constantemente ampliadas.
Isso se manifesta desde a produção de relógios até o patrocínio de embaixadores da marca e parceiros que buscam alto nível de excelência.
Para garantir que o seu negócio mantivesse vivo esse propósito, o empresário determinou que rendimentos da Rolex fossem direcionados a projetos voltados para as gerações futuras.
Em 1945, a Rolex alcançava os seus 40 anos. A celebração contou com o lançamento do Datejust, modelo que mostrava a data em uma janela no mostrador.
No entanto, no ano anterior, Wilsdorf perdeu a pessoa que tinha acompanhado a sua trajetória até ali: sua esposa.
Aos 63 anos, o empresário se tornou viúvo e, sem deixar descendentes, buscou disseminar o seu altruísmo por meio da filosofia da Rolex.
Ao imprimir seus valores morais como uma herança para a Rolex, Wilsdorf deu evidência à continuidade das coisas e no trabalho a longo prazo, lições que passam despercebidas em um mundo rendido ao imediatismo.
Essa filosofia está gravada em cada relógio Rolex, por meio do conceito Perpetual, e se sustenta com a crença no potencial ilimitado do ser humano, na possibilidade de melhoria contínua e na perenidade da excelência.
Da mesma forma que os relógios são concebidos para durar, o legado da Rolex também pretende ser.
As iniciativas Perpetual da Rolex envolvem uma série de projetos de longo prazo, que refletem o compromisso da marca com a excelência, sustentabilidade e apoio às futuras gerações.
A marca investe em uma ampla gama de áreas, incluindo ciência, educação, exploração, meio ambiente e cultura, por meio de projetos desenhados para causar impactos duradouros, apoiando pioneiros e inovadores que buscam trazer mudanças positivas ao mundo.
O programa também reforça o papel da Rolex como um facilitador de progresso social e tecnológico, promovendo a precisão e a excelência.
Confira, a seguir, duas das muitas iniciativas Perpetual:
Devido à escassez de relojoeiros qualificados nos Estados Unidos, a Rolex criou, em 2001, o Lilitz Watch Technicum, um projeto que se destina a formar jovens para revisão de relógios mecânicos de alto nível.
O projeto é totalmente financiado e equipado pela Rolex, que também arca com as despesas de estudo dos alunos, os quais precisam adquirir apenas suas próprias ferramentas.
A defasagem de profissionais em revisão de relógios aconteceu com força nas três últimas décadas do século XX, com o advento de modelos que não demandavam esse serviço. A introdução dos revisores no mercado não acompanhou a saída dos mais experientes e, com isso, a necessidade de formar especialistas em revisão e conserto era iminente.
Dentre os jovens formados pela escola, mais da metade trabalha para distribuidores oficiais da Rolex no país ou diretamente para a marca.
O Lititz Watch Technicum apresenta todas as vantagens de uma prestigiosa escola relojoeira suíça de tradição. Além dos preceitos da arte relojeira, a formação também abarca a gestão de peças e a relação com os clientes.
A Rolex começou a criar laços com a cultura em 1976, patrocinando os maiores artistas do cenário internacional.
Em 2002, a empresa deu forma ao Programa Rolex de mentoria, que reúne talentos promissores de diferentes campos da arte e grandes mestres do cenário artístico mundial em pares criativos.
O maior propósito dessa iniciativa é perpetuar a transmissão da herança artística da humanidade.
Por meio das mentorias, os jovens das artes visuais, arquitetura, cinema, dança, literatura, música e teatro podem desfrutar de tempo de qualidade com seus mestres durante um ano.
Dentre os nomes que já marcaram presença nas mentorias, estão Margaret Atwood, Gilberto Gil e Patrice Chéreau.
Cada aluno recebe subsídio para custear viagens e despesas, além de apoio financeiro para criar uma nova obra de arte ao final da experiência. Os mestres, por sua vez, recebem honorários para compensar o tempo e a energia dedicados aos discípulos.
Além do desenvolvimento profissional dos jovens, a Rolex conta com iniciativas voltadas para o meio ambiente, para o combate à fome, promoção da saúde, empoderamento feminino, promoção do esporte, entre outras pautas de relevância global.
Neste artigo, buscamos apresentar a marca Rolex por suas duas versões: pela sua excelência técnica e pelo seu senso altruísta de contribuir para a humanidade, pensando em ações de longo prazo.
Essas iniciativas fazem jus à filosofia Perpetual, que acompanha a marca há várias décadas.
Você já conhecia essa parte da história da Rolex?
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